O nosso Campus
A responsabilidade ambiental começa no nosso dia a dia. Adota comportamentos sustentáveis e ajuda a manter o único planeta que a Ciência conhece com ambiente que permite a existência de vida.
Este gráfica baseia-se nos dados recolhidos pelos serviços da Universidade da Madeira e publicados em: Relatório de sustentabilidade: Universidade da Madeira + 2022 (H. Spínola & A. N. Carvalho, Coord.). Gabinete de Controlo da Qualidade. Universidade da Madeira (2024).
Os gases com efeito de estufa (GEE) são compostos presentes na atmosfera que, ao absorverem e emitirem radiação infravermelha, contribuem para o aquecimento global. O dióxido de carbono (CO2) é o GEE mais significativo, mas outros gases como o metano (CH4 e os óxidos de nitrogénio também desempenham papéis importantes no processo de alterações climáticas.
Na Universidade da Madeira, o estudo das emissões de GEE foi realizado com base nas emissões de CO2 equivalente (CO2eq), considerando apenas os consumos de energia. Para isso, foram utilizados fatores de conversão fornecidos pelos próprios fornecedores de energia.
As emissões de CO2eq na UMa foram estudadas para três fontes de energia (gás, eletricidade e gasóleo), que foram utilizadas no período de 2018 a 2022.
Os dados revelam um aumento gradual das emissões ao longo do período, exceto em 2020, quando a pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo, reduzindo temporariamente as emissões. No entanto, ao analisar os valores per capita, observa-se uma redução nas emissões, indicando uma melhora na eficiência do consumo energético.
Alterações climáticas na Madeira
Aumento da temperatura
Temperatura média com um aumento de 1,3 ºC e 3 ºC.
Elevação do nível do mar
O mar poderá elevar-se cerca de 82 cm.
Diminuição da precipitação
Precipitação anual sofrerá uma diminuição de 30%.
Este gráfico baseia-se nos dados recolhidos pelos serviços da Universidade da Madeira e publicados em: Relatório de sustentabilidade: Universidade da Madeira + 2022 (H. Spínola & A. N. Carvalho, Coord.). Gabinete de Controlo da Qualidade. Universidade da Madeira (2024).
A UMa tem um consumo moderado de energia, maioritariamente elétrica, com uma média anual de 1.117.592 kWh, entre 2018 e 2022. Este valor corresponde a apenas 0,87 kWh por pessoa por dia, inferior ao consumo registado no Instituto Superior Técnico de 2,35 kWh por pessoa por dia em 2018, mesmo após uma redução de 16% através do projeto "Campus Sustentável". Em comparação com a Wageningen University & Research, líder no UI GreenMetric World University Ranking (7,9 kWh por pessoa por dia), a UMa é nove vezes mais eficiente.
Este gráfico baseia-se nos dados recolhidos pelos serviços da Universidade da Madeira e publicados em: Relatório de sustentabilidade: Universidade da Madeira + 2022 (H. Spínola & A. N. Carvalho, Coord.). Gabinete de Controlo da Qualidade. Universidade da Madeira (2024).
A UMa utiliza água potável principalmente nos seus mais de 60 sanitários, na cantina e no bar. Há também uso para a limpeza e rega de alguns canteiros. Os consumos apresentam variações ao longo do ano, refletindo a dinâmica da universidade e a irregularidade das leituras realizadas pelos serviços da Câmara Municipal do Funchal, o que frequentemente resulta em estimativas e ajustes posteriores na faturação. Embora tenha havido uma tendência de redução dos consumos entre 2018 e 2020, influenciada pela pandemia da COVID-19, em 2022 registou-se um aumento significativo no consumo de água, com um acréscimo de 61% em relação a 2021.
Este gráfico baseia-se nos dados recolhidos pelos serviços da Universidade da Madeira e publicados em: Relatório de sustentabilidade: Universidade da Madeira + 2022 (H. Spínola & A. N. Carvalho, Coord.). Gabinete de Controlo da Qualidade. Universidade da Madeira (2024).
O Campus Universitário da Penteada tem implementado uma abordagem sistemática para caracterizar e reduzir os resíduos sólidos urbanos (RSU). A estimativa anual de produção de resíduos em 2022 foi de 36 toneladas, uma redução face ao ano anterior, com uma média per capita de 43 gramas diários (inferior aos 266 gramas diários na Wageningen University & Research, líder no UI GreenMetric World University Ranking).
Os principais componentes dos resíduos foram papel/cartão (38%) e resíduos orgânicos (27%), somando 65% do total, dos quais 74% são recicláveis. A taxa de recolha seletiva aumentou de 35,6% (2019) para 55% (2022), porém 19,6% dos recicláveis ainda são descartados como indiferenciados, incluindo orgânicos (12,2%), papel/cartão (4,2%) e plástico/metal (3,2%), devido à separação inadequada ou limitações de capacidade. Há crescente qualidade da separação dos resíduos devido à colocação de contentores para o efeito, sobretudo nas qualidades de plástico/metal e papel/cartão, com 95% e 81%.
Outras iniciativas têm ajudado a diminuir a produção de resíduos, como:
- secadores de mãos elétricos nos lavabos, com redução de 47% no consumo de toalhetes de papel em 2022, (1500 kg de resíduos).
- campanhas de uso de copos reutilizáveis, com descontos e distribuição gratuita, que verificou o equivalente descarte de 504 copos em 21 dias.
- estações de reenchimento de garrafas de água, promovendo a redução de garrafas descartáveis, com maior adesão entre as mulheres (69,1%) do que entre os homens (53%).
- uso de pilhas recarregáveis em fechaduras eletrónicas na Universidade, que evitou o descarte de 923 pilhas.
- reduções no desperdício alimentar de 3,6 kg/dia para 2 kg/dia, em dois anos, e encaminhamento de 232 litros óleos alimentares para reciclagem.
- instalação de cinzeiros comunitários e individuais e campanhas contra restos de cigarro no chão, com valorização de espaços exteriores que contribuíram para uma mudança de comportamento.
Este gráfico baseia-se nos dados recolhidos no sistema YOU PRINT, pela Associação Académica da Universidade da Madeira e publicados no seu Relatório de Atividade e Contas de 2023 (março de 2024).
Com o YOU PRINT, a ACADÉMICA DA MADEIRA desenvolve uma política de responsabilidade ambiental, uma vez que este permite determinar a quantidade de papel despendida e a sua equivalência em energia elétrica e em gases carbónicos libertados na atmosfera, dando a conhecer estes dados aos utilizadores, desenvolvendo a sua educação ambiental. No ano letivo de 2016-2017, com 212 utilizadores, foram impressas 27.471 páginas (média de 69 páginas por dia). em 2022-2023, os 1.606 utilizadores imprimiram 851.465 páginas (média de 2.549 páginas por dia). No total, o YOU PRINT já imprimiu mais de 5 milhões de páginas nos últimos sete anos.
Este gráfico baseia-se nos dados recolhidos pela Associação Académica da Universidade da Madeira e publicados no Relatório de Atividade e Contas de 2023 (março de 2024).
Através de iniciativas ambientais como o programa YOU PRINT, WE PLANT ou PEGADA VERDE, a ACADÉMICA DA MADEIRA trabalha na redução ativa da pegada ecológica da Comunidade Académica, contra-balançando os gastos numa reflorestação das áreas protegidas do município mais urbanizado da Madeira, o do Funchal, no seu Parque Ecológico. Os utilizadores do serviço You Print podem acompanhar, em tempo real, o impacto ambiental dos seus pedidos. Houve mais 5 milhões de páginas impressas, com mais de 36 toneladas de CO2 libertado na sua produção e o equivalente a mais de 2 milhões de horas de de uma lâmpada elétrica acessa, de energia utilizada. Tal corresponde a cerca de 342 árvores consumidas, em sete anos. As ações da ACADÉMICA DA MADEIRA permitiram, só em três meses, a plantação do equivalente a 50 árvores.
Global Temperature
Latest Annual Average Anomaly: 2018
0.8 °C
This graph illustrates the change in global surface temperature relative to 1951-1980 average temperatures. Eighteen of the 19 warmest years all have occurred since 2001, with the exception of 1998. The year 2016 ranks as the warmest on record. (Source: NASA/GISS). This research is broadly consistent with similar constructions prepared by the Climatic Research Unit and the National Oceanic and Atmospheric Administration.
The time series below shows the five-year average variation of global surface temperatures. Dark blue indicates areas cooler than average. Dark red indicates areas warmer than average.
Download DataIce Sheets
Antartica Mass Variation Since 2002
127.0
Gigatonnes/YearData from NASA's GRACE satellites show that the land ice sheets in both Antarctica (upper chart) and Greenland (lower) have been losing mass since 2002. Both ice sheets have seen an acceleration of ice mass loss since 2009. (Source: GRACE satellite data)
Please note that the most recent data are from June 2017, when the GRACE mission concluded science operations. Users can expect new data from GRACE’s successor mission, GRACE Follow-On, in the summer of 2019.
Download DataSea Level
Latest Measurement: May 2019
3.3
Millimeters/YearData from NASA's GRACE satellites show that the land ice sheets in both Antarctica (upper chart) and Greenland (lower) have been losing mass since 2002. Both ice sheets have seen an acceleration of ice mass loss since 2009. (Source: GRACE satellite data)
Please note that the most recent data are from June 2017, when the GRACE mission concluded science operations. Users can expect new data from GRACE’s successor mission, GRACE Follow-On, in the summer of 2019.
Download DataA PEGADA VERDE é um programa de sensibilização ambiental da ACADÉMICA DA MADEIRA, apoiado pelo Corpo Europeu de Solidariedade, através de fundos alocados para as iniciativas chamadas Projetos de Solidariedade. Este projeto deve o seu nome ao conceito de “pegada ecológica” que é uma medida que calcula o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente. Esta pegada tem em consideração os fatores como o consumo de recursos naturais, a geração de resíduos e as emissões de gases de efeito estufa, refletindo o quanto as ações de uma pessoa, empresa ou país contribuem para o impacto ambiental global. Da mesma forma, a PEGADA VERDE pretende dar a conhecer à comunidade académica da UMa o impacto ambiental da sua atividade.
O Projeto PEGADA VERDE busca conscientizar e reduzir os impactos das atividades dos estudantes e dos restantes membros da comunidade académica no meio ambiente. Através de informações e ferramentas educativas, o projeto ajuda a calcular e entender a pegada ambiental da Universidade da Madeira e incentiva práticas sustentáveis para minimizar esses impactos.
O projeto é aberto a todos os interessados, especialmente estudantes da UMa e demais jovens da Madeira na participação de diferentes atividades e ações. A ideia é que cada um possa encontrar neste programa algo que lhe chame a atenção e que o ajude a entender melhor de que forma contribui para o impacto ambiental da comunidade académica e encontre formas de reduzi-lo.
A PEGADA VERDE recebe dados fornecidos por vários serviços da ACADÉMICA DA MADEIRA e da Universidade da Madeira que são dispostos neste portal. Entre eles, podes verificar a quantidade de papel usado em cópias ou impressões, de energia elétrica usada, de água consumida, de dióxido de carbono libertado, entre outros. Alguns destes dados são obtidos na generalidade da comunidade, porém alguns são obtidos através do sistema YOU PRINT da ACADÉMICA DA MADEIRA, onde, através da aplicação móvel, podes verificar, por exemplo, gastos de papel, uso de eletricidade e libertação de CO2. A PEGADA VERDE permite também seguir a progressão da redução do impacto ambiental da comunidade académica ao longo dos últimos anos, com o número de árvores plantadas ou seu equivalente advindo de ações nos bosques do Funchal.
As áreas que mais contribuem para a pegada ambiental de uma pessoa geralmente incluem o consumo de energia (especialmente a elétrica ou de combustíveis fósseis), a alimentação (sobretudo o consumo de carne e produtos de origem animal e no desperdício alimentar), no transporte (o uso de viatura própria em vez de transporte público leva a que a taxa de emissão de carbono por pessoa seja mais elevada), consumo de bens e resíduos (desperdícios em geral, como, imprimir ou fotocopiar cadernos inteiros, em vez de digitalizar, deixar torneiras abertas, usar toalhetes para secar as mãos, não fazer separação de resíduos, não usar garrafas de água ou copos de café reutilizáveis, deixar luzes acessas e aparelhos a funcionar, etc.).
O conhecimento científico e os ativistas ambientais respondem a isso em 4 palavras: Não há planeta B! A redução da pegada ambiental individual ou de grupo é importante para manter as condições de habitabilidade do nosso planeta, com o risco que extinção das espécies atuais, incluindo do ser humano. Pretendemos manter o meio ambiente (sem risco de frio ou calor críticos, enchentes, tempestades, vendavais, quedas de rochas, etc.), dos seres vivos (como animais e plantas que nos servem de alimento ou companhia e proteção) e de recursos naturais (água potável, ar respirável, rochas para construção, minérios para a tecnologia, etc.). Reduzir a pegada ambiental contribui para a preservação de uma ecossistema do qual nos fazemos parte pois permite o uso equilibrado dos recursos naturais, reduz as emissões de gases de efeito estufa e ajuda a combater as mudanças climáticas. Além disso, adotar práticas mais sustentáveis pode trazer economia financeira, melhorar a qualidade do ar e promover um estilo de vida mais saudável.
Aqui estão alguns exemplos de comportamentos que já podes adotar: - Adotar o uso das fontes de água dispostas no Campus pela ACADÉMICA DA MADEIRA, usando garrafas reutilizáveis e reduzindo o uso de garrafas de plástico descartáveis. - Optar por usar o próprio copo reutilizável na Campus pela ACADÉMICA DA MADEIRA, usando garrafas reutilizáveis e reduzindo o uso de garrafas de plástico descartáveis. - Utilizar transporte público, recordando que à entrada do Campus, há um painel informativo das rotas e dos horários dos autocarros que passam perto. - Desligar luzes e privilegiar a luz solar, além de desligar os aparelhos eletrónicos quando não estiverem em uso. - Separar e reciclar os resíduos nos postos dispersos pelo Campus. - Na cantina, no bar ou nas máquinas de comida, evitar desperdício de alimentos.
Sim, inclui. A pegada de carbono é uma parte da pegada ecológica de cada pessoa ou conjunto de pessoas, que se refere especificamente às emissões de gases com efeito estufa (principalmente, o dióxido de carbono), sendo um indicador importante para entender como a ação humana contribui para o aquecimento global e para as mudanças climáticas. Deves ter noção, por exemplo, de que a tua pegada de carbono é maior se usares viatura própria em vez de transporte público (e o mesmo se aplica aos carros elétricos, visto que uma parte importante da produção de eletricidade na Madeira é resulta do uso de combustíveis fósseis, com libertação de CO2). Dentro do Campus, a ACADÉMICA DA MADEIRA permite-te conhecer a pegada de carbono gerada pela tua atividade individual e da comunidade académica. O sistema de cópias e impressões YOU PRINT indica, quanto papel é usado e faz a conversão para a quantidade de CO2 que foi libertado para o seu fabrico. Mas calma, a ACADÉMICA, permite também usar o mesmo sistema para realizares digitalizações. Assim, podes ler e estudar documentos através de um suporte digital e, desta forma, libertas pouco CO2 para a atmosfera.
A PEGADA VERDE é um projeto de informação e educação ambiental que promove ações da ACADÉMICA DA MADEIRA, bem como serviços da Universidade. Podes consultá-los no separador atividades, indicado no topo da nossa página. O objetivo é conscientizar e estimular estudantes, funcionários e professores a adotarem comportamentos mais sustentáveis no seu quotidiano e tornar a nossa universidade mais verde.
Sim, existe. Tal como em todos os programas da ACADÉMICA DA MADEIRA, os jovens que integram no PEGADA VERDE, como voluntários ou como simples participantes da iniciativas, têm direito a um certificado onde é apresentada a iniciativa e o grau de comprometimento de cada um. O certificado é um documento que pretende atestar o desenvolvimento de conhecimentos ambientais do jovem, como também certificar o seu trabalho voluntário e as competências profissionais que possam advir.